Peter Glenville

Peter Glenville
Nome completo Peter Patrick Brabazon Browne
Nascimento 28 de outubro de 1913
Londres, Inglaterra
Nacionalidade britânico
Morte 3 de junho de 1996 (82 anos)
Nova Iorque, EUA
Ocupação Ator e cineasta
Procurar imagens disponíveis

Peter Patrick Brabazon Browne (Londres, 28 de outubro de 1913 — Nova Iorque, 3 de junho de 1996), mais conhecido como Peter Glenville, foi um ator de teatro e cinema e cineasta britânico.

Biografia

Nasceu em Hampstead, Londres em uma família de teatro, Glenville era filho de Shaun Glenville (nascido John Browne, 1884-1968), um comediante irlandês, e Dorothy Ward, ambos intérpretes de pantomimas.

Peter Glenville foi educado por jesuítas no Stonyhurst College, uma das principais escolas públicas católicas da Inglaterra, e de lá foi para Christ Church, Oxford, onde estudou Filosofia do direito. Na universidade, ele ingressou na Oxford University Dramatic Society (OUDS) e em 1934, tornou-se seu presidente e também fez sua estreia profissional no palco. Ao longo dos anos seguintes, Glenville esteve atuante no teatro e no cinema, como ator, onde desenvolveu gradualmente o seu interesse em dirigir, resultando na sua nomeação como diretor em 1944 para a Companhia Old.

Após a Segunda Guerra Mundial, Glenville conheceu Hardy William Smith. Eles se tornaram profissionais e parceiros de vida, Glenville como diretor e Smith como produtor de peças de teatro em Londres e Nova Iorque.

Carreira

Glenville estreou na direção teatral da Broadway, com a peça do dramaturgo inglês Terence Rattigan, The Browning Version (1949). Outras produções notáveis que se seguiram inclui The Innocents (1950), a adaptação para teatro de The Turn of the Screw, de Henry James, Romeo and Juliet, de Shakespeare, onde estrelou Douglass Watson, Jack Hawkins e marcou a estreia na Broadway de Olivia de Havilland (1951), Separate Tables (1954), de Terence Rattigan, The Prisoner (1954) e Hotel Paradiso (1957), de Georges Feydeau. Glenville também dirigiu a versão cinematográfica, de 1955, de The Prisoner, seu primeiro filme como diretor. Tanto a peça teatral, quanto o filme estrelado por seu amigo, Alec Guinness.

Na década de 1960, Glenville e Smith mudaram de Londres para Nova Iorque e continuaram a trabalhar no teatro e no cinema. É desse período o musical Take Me Along (1959-60), baseado na peça Ah, Wilderness!, de Eugene O'Neill, com Jackie Gleason, Walter Pidgeon, Robert Morse, Una Merkel e Eileen Herlie. Em 1960, Glenville também dirigiu Barbara Bel Geddes e Henry Fonda em Silent Night, Lonely Night, de Robert Woodruff Anderson.

Em 1961, dirigiu a peça Becket de Jean Anouilh, estrelado por Laurence Olivier como Thomas Becket e Anthony Quinn como Henrique II.

Em 1962-63, dirigiu Quinn e Margaret Leighton em Tchin-Tchin. Este trabalho foi seguido pelo musical Tovarich (1963) com Vivien Leigh e Jean-Pierre Aumont. Em Dylan, baseado na vida de Dylan Thomas (1964), Glenville trabalhou novamente com seu frequente colaborador, Alec Guinness.

Ele também dirigiu a adaptação de Edward Albee da peça de Giles Cooper, Everything In The Garden (1967), A Patriot for Me de John Osborne (1969) com Maximilian Schell, Salome Jens e Tommy Lee Jones em sua estreia na Broadway, e Out Cry de Tennessee Williams (1973 ).

Ele também dirigiu os filmes Me and the Colonel (1958) com Danny Kaye, Summer and Smoke (1961) com Geraldine Page e Laurence Harvey, Term of Trial (1962) com Laurence Olivier, Simone Signoret e Sarah Miles, Becket (1964) com Richard Burton e Peter O'Toole, Hotel Paradiso (1966) com Guinness e Gina Lollobrigida e The Comedians (1967) com Elizabeth Taylor, Burton, Guinness e Peter Ustinov.

Em 1970 Glenville dirigiu outra peça nova de Terence Rattigan no West End, A Bequest to the Nation[1] e em 1971 começou a trabalhar no projeto do filme Man of La Mancha, mas quando discordou da United Artists com relação à produção, deixou o projeto. Em 1973 dirigiu a produção original de Out Cry de Tennessee Williams após o que se aposentou e mudou-se para San Miguel de Allende, México.

Glenville foi indicado para quatro Tony Awards, dois Golden Globe Awards (Becket e Me and the Colonel), um Óscar (Becket) e um Leão de Ouro no Festival de Veneza por Term of Trial.

Ele morreu em Nova Iorque, aos 82 anos, de infarto agudo do miocárdio[2].

Referências

  1. The Collected Plays of Terence Rattigan, Vol. 4, Hamish Hamilton, London, 1978 ISBN 0241899966
  2. Guinness, Alec, My Name Escapes Me, Penguin Books, 1996.

Ligações externas

Procurar imagens disponíveis