Jarbas Passarinho

Jarbas Passarinho
Jarbas Passarinho
Jarbas Passarinho em 2004
Senador pelo Pará
Período 1º de fevereiro de 1987
a 1º de fevereiro de 1995
Período 1º de fevereiro de 1967
a 1º de fevereiro de 1983
(2 mandatos consecutivos)
Presidente do Senado Federal do Brasil
Período 24 de fevereiro de 1981
a 1 de fevereiro de 1983
Antecessor(a) Luís Viana Filho
Sucessor(a) Nilo Coelho
Ministro da Justiça do Brasil
Período 15 de outubro de 1990
a 2 de abril de 1992
Presidente Fernando Collor de Mello
Antecessor(a) Bernardo Cabral
Sucessor(a) Célio Borja
Ministro da Previdência Social do Brasil
Período 11 de novembro de 1983
a 15 de março de 1985
Presidente João Figueiredo
Antecessor(a) Hélio Beltrão
Sucessor(a) Waldir Pires
Ministro da Educação do Brasil
Período 3 de novembro de 1969
a 15 de março de 1974
Presidente Emílio Garrastazu Médici
Antecessor(a) Favorino Bastos Mércio
Sucessor(a) Ney Braga
Ministro do Trabalho do Brasil
Período 15 de março de 1967
a 30 de outubro de 1969
Presidente Costa e Silva
Junta militar de 1969
Antecessor(a) Luís Gonzaga do Nascimento e Silva
Sucessor(a) Júlio Barata
28.º Governador do Pará
Período 15 de junho de 1964
a 31 de janeiro de 1966
Antecessor(a) Aurélio do Carmo
Sucessor(a) Alacid Nunes
Dados pessoais
Nascimento 11 de janeiro de 1920
Xapuri, AC
Morte 5 de junho de 2016 (96 anos)
Brasília, DF
Partido UDN (?-1966)
ARENA (1966-1979)
PDS (1980-1993)
PPR (1993-1995)
PP (1995-2016)
Profissão Militar e político

Jarbas Gonçalves Passarinho GCC (Xapuri, 11 de janeiro de 1920Brasília, 5 de junho de 2016[1]) foi um militar, político brasileiro e responsável pela assinatura do Formulário Ortográfico de 1943, uma reforma ortográfica anterior à de 1990. Foi governador do Estado do Pará, ministro do trabalho, da educação, da previdência social e da justiça, além de presidente do Senado Federal. Foi um dos signatários do Ato Institucional Número Cinco.

É tio do atual deputado federal Joaquim Passarinho.

Biografia

Em 1973.

Era filho de Inácio de Loiola Passarinho e Júlia Gonçalves Passarinho. Ingressou na carreira militar, na arma de Artilharia na Escola Militar do Realengo, chegando ao posto de tenente-coronel quando da deposição de João Goulart e a subsequente instauração do Regime Militar de 1964, durante o qual foi ingressou na política.

Em 15 de junho de 1964 foi empossado governador do Pará em lugar do deposto Aurélio do Carmo cuja presença à frente do executivo foi dispensada pelo novo regime. Jarbas Passarinho filiou-se à ARENA e após deixar o governo[2] foi eleito senador em 1966, mas em seguida foi nomeado ministro do Trabalho e Previdência Social no governo Costa e Silva[3] sendo mantido no cargo pela Junta Militar de 1969 que assumiu o poder após o afastamento do presidente da República até que o presidente Emílio Garrastazu Médici o nomeou ministro da Educação, de 30 de outubro de 1969 a 15 de março de 1974. Em sua atuação como ministro de estado foi signatário do Ato Institucional Número Cinco em 13 de dezembro de 1968. É de autoria, do então Ministro Jarbas Passarinho, a célebre frase que dirigiu ao Presidente Costa e Silva por ocasião da assinatura do AI-5: "Sei que a Vossa Excelência repugna, como a mim e a todos os membros desse Conselho, enveredar pelo caminho da ditadura pura e simples, mas me parece que claramente é esta que está diante de nós. [...] Às favas, senhor presidente, neste momento, todos os escrúpulos de consciência”.[4]

Em 14 de novembro de 1969 foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo, em 2 de março de 1971 foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique e em 2 de novembro de 1972 foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem da Instrução Pública de Portugal.[5]

Reeleito senador em 1974 foi um dos poucos arenistas a vencer no pleito daquele ano[6] e com o passar dos anos foi um dos fundadores do PDS e presidiu o Senado Federal (1981-1983) durante o governo João Figueiredo. Sua liderança foi posta à prova a partir do cisma entre ele e Alacid Nunes, outrora seu maior aliado. Progressivamente afastados cada um usou de influência para controlar o PDS local e como Passarinho dispunha do apoio de Brasília os alacidistas apoiaram e elegeram o deputado federal Jader Barbalho governador do Pará em 1982, mesmo ele sendo filiado ao PMDB. No mesmo ano Passarinho foi derrotado por Hélio Gueiros na disputa pelo Senado. Um ano depois foi nomeado ministro da Previdência Social pelo presidente João Figueiredo entre 14 de novembro de 1983 e 15 de março de 1985.

Por ocasião das eleições de 1986 aceitou uma coligação com o PMDB de Jader Barbalho e nisso Hélio Gueiros foi eleito governador com Almir Gabriel e Jarbas Passarinho eleitos senadores, porém o acerto não o demoveu de fazer oposição ao governo José Sarney.[7] Eleito presidente do diretório nacional do PDS, renunciou pouco antes das eleição presidencial de 1989.

Em 26 de novembro de 1987 foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem do Mérito de Portugal.[5]

Ministro da Justiça no governo Fernando Collor de 13 de outubro de 1990 a 2 de abril de 1992, deixou o cargo antes das investigações que resultariam no impeachment presidencial. Seu papel de maior relevo foi o de presidente da CPI do Orçamento. Em 1991, assinou portaria demarcando a Terra Indígena Yanomami (9.4 milhões de ha).[8]

Concorreu ao governo do Pará pelo PPR, em 1994, quando derrotado por Almir Gabriel (PSDB) no segundo turno, após ter sido o mais votado no primeiro turno, mas com menos de 50%.

Literatura

Pertenceu à Academia Brasiliense de Letras.[9]

Condecorações e honrarias

Morte

Jarbas Passarinho morreu na manhã de 5 de junho de 2016, aos 96 anos, em Brasília, em decorrência de problemas de saúde atribuídos à idade avançada, segundo comunicado oficial.[10] No mesmo dia, a ex-senadora Marina Silva, da Rede Sustentabilidade, manifestou-se no Facebook, declarando: "Tenho um reconhecimento pessoal a fazer: mesmo com todas as críticas pertinentes às suas ideias sobre Educação, foi no Mobral – criado por ele, quando ministro – que aprendi a ler e escrever." Ela reconheceu que "Jarbas Passarinho será, certamente, lembrado por seu alinhamento com a ditadura militar”, mas também defendeu as “evidentes qualidades intelectuais e habilidades políticas" do ex-ministro. "Pouca gente sabe também que, na Assembleia Constituinte, ele assumiu a defesa de alguns direitos importantes das populações indígenas, que sem seu apoio dificilmente seriam aprovados”, disse Marina, que, como Passarinho, nasceu no Acre.[11]

Jarbas Passarinho era pai de cinco filhos e, desde 1987, viúvo de Ruth de Castro Gonçalves Passarinho.[12]

Títulos de Doutor Honoris Causa e controvérsias após a Comissão da Verdade

Jarbas Passarinho recebeu, enquanto Ministro do Governo Militar, diversos títulos e honrarias, incluindo mais de dez títulos de Doutor Honoris Causa outorgados por universidades brasileiras,[13] dentre as quais a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).[14] Após a instauração da Comissão Nacional da Verdade e de Comissões similares em instituições públicas, moções foram feitas pela revogação de tais honrarias, sob argumento de que, na verdade, constituíram-se de manobras políticas para conseguir a simpatia do regime, uma vez que o país vivia sob o medo e a intimidação, especialmente nos meios acadêmico, cultural, político e sindical.[15] Os responsáveis pelo pedido de revogação lembraram que "a atuação política do coronel Jarbas Passarinho foi nefasta para a cultura e a educação brasileiras";[15] quem, enquanto ministro, aposentou compulsoriamente pesquisadores e docentes, puniu estudantes, desmantelou o ensino público mediante a privatização de universidades, utilizou a Universidade como instrumento de perseguição pela difusão das Assessorias de Segurança e Investigação, entre outras ações.[15] Além do mais, "o coronel jamais fez qualquer autocrítica sobre sua trajetória política e ideológica. Em todos os seus pronunciamentos, após a democratização do país, ele continuou justificando o arbítrio e o terror de Estado representados pela ditadura militar (1964-1985)".[15] Na Unicamp, em 2014, após debate do CONSU, a honraria foi mantida, de forma a não "repudiar" a memória do seu admirado fundador Zeferino Vaz, com diferença de um voto.[15]

Em abril de 2021, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) revogou título de Doutor Honoris Causa dado a Passarinho. "Revogar esse título é estar ao lado da democracia e reafirmar o papel da UFRJ na história", afirmou a relatora da proposta.[16] Seguindo a linha da universidade carioca, em setembro de 2021, o Conselho Universitário (CONSU) da Unicamp decidiu revogar a honraria de Jarbas Passarinho por unanimidade, argumentando que seria uma "causa de honra" para a universidade.[17][18] Em 2024, a Universidade Federal de Pelotas (UFPEL) também cassou a honraria.[19]

Referências

  1. «Jarbas Passarinho, ex-governador do Pará e ex-ministro, morre em Brasília». Política. 5 de junho de 2016. Consultado em 5 de junho de 2016 
  2. Governou de 15 de junho de 1964 até 31 de janeiro de 1966.
  3. Permaneceu no cargo entre 15 de março de 1967 e 31 de agosto de 1969 quando o presidente afastou-se por motivos de saúde.
  4. Jarbas Passarinho (2007). «Jarbas Passarinho». Wikiquote. Consultado em 20 de agosto de 2014 
  5. a b «Cidadãos Estrangeiros Agraciados com Ordens Portuguesas». Presidência da República Portuguesa. Consultado em 3 de abril de 2016 
  6. Além de Jarbas Passarinho foram eleitos Teotônio Vilela (AL), Luís Viana Filho (BA), Henrique de La Rocque (MA), Mendes Canale (MT) e Petrônio Portela (PI).
  7. De acordo com o arquivo on line do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP) foi eleito com 336.041 votos.
  8. «Portaria n. 580, de 15/11/91 [declara de posse permanente indigena a AI Yanomami]. | Acervo | ISA». acervo.socioambiental.org. Consultado em 25 de fevereiro de 2023 
  9. Revista da Academia Brasiliense de Letras. Ano XXII - nº 18 - Brasília, 2005.
  10. Morre aos 96 anos o ex-ministro Jarbas Passarinho
  11. Marina faz homenagem a Jarbas Passarinho e sofre críticas na internet Por Estevão Taiar. Valor, 6 de junho de 2016 .
  12. Morre aos 96 anos o ex-ministro Jarbas Passarinho. Por Gustavo Uribe e Marcelo Ridenti. Folha de S. Paulo, 5 de junho de 2016.
  13. «Docente devolve título após Unicamp manter honraria a Jarbas Passarinho». Campinas e Região. 16 de agosto de 2014 
  14. «Carta Potiguar - UFRN e Ditadura Militar: Revogar os Títulos de Doutor Honoris Causa». Consultado em 14 de julho de 2017 
  15. a b c d e A polêmica história da concessão de uma honraria da Unicamp ao ministro da ditadura. (17 de novembro de 2014). «A polêmica história da concessão de uma honraria da Unicamp ao ministro da ditadura.» (PDF). Boletim Especial ADUnicamp. Consultado em 1 de julho de 2017 
  16. «UFRJ revoga título de Doutor Honoris Causa dado a Jarbas Passarinho». G1. 20 de abril de 2021 
  17. Piva, Fernando (28 de setembro de 2021). «Conselho da Unicamp revoga, por unanimidade, título de Dr Honoris Causa dado a Jarbas Passarinho». CartaCampinas. Consultado em 28 de setembro de 2021 
  18. Gois, Ancelmo (28 de setembro de 2021). «Depois da UFRJ, Unicamp revoga título de Doutor Honoris Causa concedido a Jarbas Passarinho». O Globo. Consultado em 28 de setembro de 2021 
  19. https://ccs2.ufpel.edu.br/wp/2024/03/05/consun-escolhe-pela-cassacao-de-titulos-de-honoris-causa-a-medici-e-passarinho/

Ligações externas

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  • «Biografia na página do Senado Federal» 
  • «Biografia na página do Parsifal» 
  • Eleições gerais no Pará em 1994 Acesso em 5 de fevereiro de 2010.
  • Página oficial da Presidência da República Acesso em 4 de fevereiro de 2010.

Precedido por
Aurélio do Carmo
Governador do Pará
1964 — 1966
Sucedido por
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Ministro do Trabalho e Previdência Social
1967 — 1969
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1969 — 1974
Sucedido por
Ney Braga
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Luís Viana Filho
Presidente do Senado Federal
1981 — 1983
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1983 — 1985
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1967 — 1983
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1987 — 1995
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Governadores do Pará Pará (1889–2024)

Junta governativa paraense de 1889 Justo Chermont Gentil Augusto de Morais Bittencourt Duarte Huet de Bacelar Pinto Guedes Lauro Sodré José Pais de Carvalho Augusto Montenegro João Antônio Luís Coelho Eneias Martins Lauro Sodré Antônio Emiliano de Sousa Castro • Dionísio Bentes Eurico de Freitas Vale Junta governativa (outubro de 1930) Landry Sales Gonçalves Junta governativa paraense de 1930 (outubro a novembro de 1930) Joaquim de Magalhães Barata Roberto Carlos Vasco Carneiro de Mendonça José Carneiro da Gama Malcher Miguel José de Almeida Pernambuco Filho Joaquim de Magalhães Barata Lameira Bittencourt Alexandre Zacarias de Assunção Manuel Maroja Neto Otávio Bastos Meira José Faustino dos Santos e Silva Luís Geolás de Moura Carvalho Waldir Bouhid Alberto Engelhard Waldir Bouhid Arnaldo Lobo Abel Nunes de Figueiredo Alexandre Zacarias de Assunção Edward Cattete Pinheiro Joaquim de Magalhães Barata Luís Geolás de Moura Carvalho Aurélio Correia do Carmo Jarbas Passarinho • Alacid Nunes Fernando Guilhon Aloysio Chaves Clóvis Silva de Morais Rego Alacid Nunes Jader Barbalho Hélio Gueiros Jader Barbalho Carlos Santos • Almir Gabriel Simão Jatene Ana Júlia Carepa Simão Jatene Helder Barbalho

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Trabalho e Previdência Social
Jarbas Passarinho (1967–1969)
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Órgãos
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Casa Civil
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Gabinete Militar
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Indústria e Comércio
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Planejamento
Relações Exteriores
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Trabalho e Previdência Social
Jarbas Passarinho (1969)
Transportes
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Casa Civil
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Augusto Rademaker (1969–1974)
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Ministérios
Aeronáutica
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Exército
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Minas e Energia
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Interior
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Hélio Beltrão (1982-1983) •

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Justiça
Bernardo Cabral (1990) • Jarbas Passarinho (1990–1992) • Célio Borja (1992)
Marinha
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Previdência Social
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João Santana (1990–1991) • Pedro Maranhão (1991) • Carlos Moreira Garcia (1991–1992)
Ciência e Tecnologia
José Goldemberg (1990–1991) • Edson Machado de Sousa (1991–1992) • Hélio Jaguaribe (1992)
Cultura
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Desportos
Artur Antunes Coimbra (1990–1991) • Bernard Rajzman (1991–1992)
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Projetos Especiais
Órgãos
(ligados à
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Consultoria Geral
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